Criativo e atrevido, Monstress está para ficar! Maika Meiolobo está de volta e melhor do que nunca!
A continuação deste mundo fantástico pontilhado por art deco e steam punk é ainda mais tenebrosa. No segundo volume de Monstress, Maika explora mais uma vez o seu passado. Desta vez a sua relação com a sua mãe é mais abordada ao longo do volume, no qual detemos algumas respostas mas também cada vez mais perguntas!
Em O Sangue a missão que move Maika, mais do que no primeiro volume, é ela própria e de como se pode livrar do monstro dentro dela. Isto claro, explorando temas como género, violência, raça e guerra.
É, de facto, interessante ver como a narrativa se torna menos agressiva fisicamente mas mantém a forte carga psicológica, o que altera a paleta de cores inteligentemente utilizada por Takeda criando belos painéis de tons pastel. Neste volume há, também, uma inclinação mais marítima (e pirata, aye!) pelo que os desenhos relacionados com o mar estão belamente presentes neste número, permitindo ao leitor fugir da norma do primeiro volume. A arte é novamente um ponto forte diferenciando-se de qualquer comic no mercado.
A originalidade na escrita é mais uma vez de se aplaudir, criando um universo complexo e agora com cada vez mais intrigas! A integração de mais criaturas antropomórficas garante-lhe uma frescura e brilhantismo raro nas publicações actuais. Não é comum ver este tom de fábula na actualidade literária, pelo que é com prazer que este comic se destaca.
Novamente, o final é de cortar a respiração acabando com um grande cliffhanger e fazendo o leitor chorar por mais!
Belo e inteligente, Monstress Vol.2 supera o seu antecessor e garante ficar na memória dos leitores por muito tempo.
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