Ficção Científica | Samitério de Animais de Stephen King


Tão chocada! 


Louis Creed é um médico que está farto de lidar com desgraças. Decide, portanto, passar o resto da sua carreira na Universidade do Maine e mudar-se para Ludlow, uma cidadezinha nas redondezas. O que Louis não sabia é que algo o iria chamar, um local, e que a sua vida iria mudar para sempre. 


Samitério de Animais é um dos melhores livros de King. Fala-vos alguém que já leu um bom bocado do autor - e é Constant Reader, hey-ho let's go! - e tem uma paixão assolapada pelo 22.11.63, mas, caramba que livro foi este. 


Em Samitério de Animais, o autor foca-se em criar empatia com as personagens principais e vai aos poucos revelando os segredos que escondem. Para além do brilhante desenvolvimento das personagens, Stephen King consegue também dar dimensão e suspense ao lugar. Transporta-nos para Ludlow e faz-nos viver lá, constrói um imaginário polvilhado de mistério e muitas páginas de roer as unhas (posso provar esta última parte).


Não é um livro assustador, é um livro inquietante que mete o dedo na ferida dos nossos receios mais profundos. Lida como temas como o futuro, a família, a amizade e a morte. Mesclando-os numa espiral de acontecimentos e explorando-os numa espectacularidade elevada a n. Louis fala connosco e torna-se o nosso desejo mais febril, ele é tudo o que somos e podemos ser numa excelsa construção. 


 Cada página é um prazer de ler; preparem-se para rir, praguejar e chorar. (O. Capítulo. 40. Não. Se. Faz.) 
O final é tão revoltante como soberbo. Se Samitério de Animais não vos marcar, oh, não sei que mais o fará. Mal posso esperar para o reler! 


Fazendo uma pequena ponte - para aqueles que estavam curiosos no nosso Instagram - nada tem que ver com o filme de 2019. Isto é, o conceito é o mesmo mas nada acontece do mesmo modo. O filme é muito bom, não duvidem, mas, o livro. O LIVRO. É esplendido. 


Um livro para aqueles que gostem de pensar sobre o que nos torna humanos e que gostem de ser abanados. Perfeito de todo o modo, citando a grande Mary Poppins. 






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