Mas há alguém que não goste de Brubaker e Philips?
Eu já li romances de crimes interessantes, já vi séries que faziam roer as unhas, mas, Criminal joga noutra liga acima.
Um cobarde decide envolver-se num grande crime e como seria de esperar mete-se numa grande embrulhada.
Uma história do destino traçado de um bom ladrão que foge de cena antes que tudo comece a azedar. A espiral de acontecimentos tem o ritmo perfeito chegando ao ponto de viragem tão aguardado em todas as crime and noir novels.
A arte dura e concisa pontilhada de sombras e ângulos é perfeita. Se já estávamos tão bem habituados com The Fade Out e Fatale, Criminal não só não desaponta como - atrevo a dizer - sobe a fasquia.
Além do livro cheirar bem - é uma constante nas edições da G.Floy - a edição é lindíssima. No final traz um conjunto de páginas completas com as capas dos números americanos, que bookaholics que apreciam arte como eu se deleitam.
Criminal não apaga a ânsia por policiais como a piora. Para quando os próximos volumes? Imperdível!
0 Comentários