Comics | Dylan Dog vol.1 e 2 de Celoni, Sclavi e Stano


Das leituras mais imprevistas e que me impressionaram este ano!


Primeiro, tenho de vos dizer que estes dois volumes marcam o início de uma nova colecção da G Floy virada para os comics europeus. Vocês sabem que eu adoro comics americanos - Brubaker, yeah, estou a falar contigo - mas sabe bem sair fora da caixa. De certo que quando eram pequenos consumiram banda desenhada franco-belga como se fosse batatas fritas. Se tiveram a mesma infância de BD como eu, verão Dylan Dog com uma nostalgia fresca.


A arte é lindíssma, Disney-ish, cheia de pormenor traçado com uma linha fina. Pranchas com expressões profundas e cenários belissímos, a sério, vejam-me isto:

Talvez dos livros com a arte mais doce que já li. Os dois volumes - que se lêem como contos - têm a dose ideal de mistério, acção e humor. A escrita é inteligente e muito bem complementada pelos desenhos arrebatadores.


Ler Dylan Dog é como ver um daqueles episódios de 20mn para quebrar a rotina porque não apetece algo muito longo e depois acaba por ser das melhores séries que já viram (demasiado específico?). O Velho que Lê é uma história querida, cheia de lições e pensamentos profundos. Sabe tão bem uma leitura leve e arrebatadora ao mesmo tempo! Provavelmente, o meu conto favorito nos dois volumes.


Dylan Dog fez-me em parte lembrar-me de Harry Potter. Passo a explicar, até porque é uma associação estranha. Sabem aqueles livros com personagens fortes e que parecem ser sobre algo envolto num mistério? São isso mesmo. São uma jornada.


Se aconselho? Pergunto-me o que vos está a travar a compra destes dois volumes.
 Fresco, diferente e profundo. 
Perfeito para levar para a praia ou numa longa jornada. Dylan Dog deixa-vos a esperar por mais!



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