Os Últimos na Terra de Robert C. O'Brien

                              

Ann encontra-se sozinha num vale num Mundo que ela pensa não ter ninguém. Todos os que partiram do vale nunca mais regressaram e ela sabia que tinham morrido devido às bombas de hidrogénio que deixaram o seu país (quiça a Terra) radioactivo. Tudo muda quando um homem chega ao seu vale, finalmente não está mais sozinha.
                                                    

Este livro tem vários factores interessantes, primeiramente o facto de ser escrito em 1973- e concluído pela esposa do autor e a sua filha após o seu falecimento em 1974- e estar actual. Segundo, podemos reflectir sobre a condição humana, o que é a solidão e o que nos faz seguir em frente. Terceiro, é um diário que nos confronta se estaríamos realmente preparados para viver sozinhos se o mundo acabasse hoje. 
Uma prosa fluída e viciante, um verdadeiro page turner. Ao vivermos a vida de Ann começamos a colocarmo-nos na sua posição. Confortamo-nos com as decisões que tem de tomar, a sua vida diária e pesado fardo que é ser a última pessoa na Terra. 


É-nos também apresentada a personagem Mr. Loomis que vamos descobrindo quem é ao longo do livro  e nos vai falando do mundo exterior antes do bombardeamento e durante.       
Assim vamos conhecendo vários prismas do mesmo mundo e aprendendo a natureza do Homem. 

Com últimos capítulos de cortar a respiração é uma história com um final em aberto e cabe a cada um de nós sonhar com o que aconteceu a seguir. É uma história de esperança, impredivel para todos aqueles que acreditam em silver linings


Conta actualmente com uma adaptação ao cinema que não é muito fiel à obra contudo fez com que o livro fosse editado em Portugal no final do ano de 2015. Mais uma vez os leitores agradecem à Sétima Arte.

Nota: ♥ ♥ ♥ ♥ 

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