É só das melhores coisas que li este ano. Tenho dito.
Verões Felizes conta a história de uma família, ao longo de vários anos, durante as férias. No primeiro volume acompanhamos o ano de 1973 e 1969 num registo divinal.
O belo deste livro é que vamos andar para a frente e para trás na trama descobrindo belamente - e tristemente, por vezes - como o passado conduz o futuro.
Juro-vos há anos que não lia algo franco-belga tão bom, caramba. A escrita é sublime, evoca emoções nostálgicas que me tinha esquecido que tinha. Idas de carro para a praia, o Verão de miúdos que a única preocupação é acabar de ler as BDs todas que couberam na mala.
Este livro tem tudo isso, remete-nos para um passado com humor, romance e ternura.
Tem passagens escritas tão lindas, balões de fala que quase me puseram a chorar.
Façam um favor ao mundo e vão tratar de ler esta BD.
A arte. A arte de Lafebre é só estupidamente genial, das melhores que já vi. Tem uma mestria nas expressões, movimento e cor que envergonhariam outros artistas. Painéis lindíssimos e pequenos pormenores que me derreteram o coração.
A edição portuguesa compila dois números, é de capa dura e cheira bem. Como assim há algo melhor?
Verões Felizes é obrigatório. Oh, confiem em mim, se é.
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