Epah, adorei. Aliás, é para mim o melhor trabalho de Millar que já li.
The Magic Order segue a trama de uma família de feiticeiros. Cada um tem certas apetências para certos aspectos da família e todos eles pertencem a uma ordem que jura proteger o mundo. O problema é quando alguém tenta roubar um livro com os feitiços mais negros e poderosos de sempre numa espécie de Harry Potter para adultos.
É o melhor de Millar, a acção, os diálogos, as reviravoltas (e que reviravoltas!) e claro há membros a saltar e um bocado de sangue, não fosse do escritor de Kick-Ass e Kingsman, não é verdade? Na verdade, foram esses momentos que me fizeram relembrar que estava a ler Millar.
É uma daquelas histórias que vos obriga a mergulhar de cabeça. Li o livro em poucas assentadas, é como ter em mão uma série muito boa com episódios cheios de suspense, okay? Aproveito para dizer que este livro tem o selo da Netflix -- o que talvez explique o binge-reading, pensando em retrospectiva -- tem um trailer e tudo, podem babar-se aqui.
A arte é bonita, não é? O Coipel dá-lhe a intensidade perfeita. Os painéis, expressões e lugares são deliciosos. Acho que se transformou num novo favorito! A cor também rima na perfeição com os desenhos e vão ver que vão parar um pouco para observar grandes capturas de magia.
Como sabem, um livro editado pela GFloy em Portugal e para além da edição em capa dura (e a cheirar bem, não me canso de dizer isso) a tradução é muito boa. Louvar o que é de louvar e acho a tradução uma parte muito importante quando falamos de literatura estrangeira. Apenas no fim da leitura vi o tradutor era Filipe Faria, ao qual dou os parabéns.
Obrigatório para os fãs de fantasia, acção e uma boa dose de mistério!
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