Querem saber mais sobre Gravar as Marcas?




Veronica Roth, Perguntas e Respostas sobre
Gravar as Marcas

1. Em primeiro lugar, e com tanta propaganda, estamos ansiosos pela chegada de Gravar as Marcas! O que é que a inspirou?

Quando eu era muito nova, talvez tivesse uns onze ou doze anos, tive uma ideia: uma história sobre um rapaz raptado por pessoas de um país inimigo. Quando, anos mais tarde, ele regressa, tem de descobrir como se relacionar com a própria família após terem passado por semelhante trauma. Não me perguntem porque é que a Veronica
de onze anos se interessaria por isto, porque não faço ideia! Mas desde sempre que tenho andado à procura da forma correta de contar esta história. Gravar as Marcas foi a primeira versão dela que eu senti que encaixava naquilo que se pretendia.

2. A construção de um mundo fictício requer muito trabalho, tempo e imaginação. À medida que ele vai crescendo, quando a Veronica escreve e quando nós lemos, sente-se que tudo assenta numa criação primordial. Pode elucidar-nos acerca da criação deste novo mundo?

Bem, na realidade para mim tudo assenta na história e nas personagens, em princípio. Mas existe um fio condutor na construção do mundo que posso destacar: as prioridades. Julgo que as prioridades de um país e de uma cultura influenciam tanto os aspetos físicos, tais como o tipo de tecnologia que desenvolvem, o tipo de design que usam, o tipo de roupa que vestem. A maior parte das vestimentas dos Shotet é baseada em armaduras, por exemplo, porque a demonstração de força é (por motivos históricos) muito importante para a cultura e sobrevivência deles. A maior parte dos objetos que eles concebem tem tons azulados porque o azul é a cor do fluxocorrente (um fenómeno natural desta galáxia) presente nas peregrinações. Este género de coisas.

3. É indubitável que a série Divergente obteve um sucesso estrondoso. Como se sentiu quando mergulhou inicialmente neste novo projeto? O seu processo de
escrita atual diferiu daquele que usou aquando da série Divergente?

Quando mergulhei neste projeto, estava a aguardar pela edição de Insurgente, por isso realmente estava ainda apenas a “brincar” com a história e o mundo. Tentei não pensar muito naquilo em que se poderia converter. Mas ao decidir comprometer-me seriamente com o projeto, foi um pouco assustador pensar em trabalhar em algo que não fosse o Divergente. Em última análise, porém, quando se escreve, simplesmente há que fazer por calar esse tipo de coisas. Não se pode pensar em como vão reagir as pessoas, caso contrário seria impossível prosseguir. E foi o que eu fiz, limitei-me a fingir que não existia pressão, que eu estava sozinha com a história.

4. Ao longo dos anos, tem-nos dado inúmeras personagens memoráveis; em breve teremos ocasião de conhecer um novo grupo. Tem alguma semelhança com os protagonistas das suas histórias? Ou com as restantes personagens?

Partilho semelhanças com todas as minhas personagens, acho que é isso que me permite escrever acerca delas. Desta feita, centrei-me especialmente no meu antagonista, Ryzek, o irmão da Cyra. Quis assegurar-me de que me poderia relacionar com ele de forma a poder construí-lo do modo mais complexo possível. Por isso, decidi que o Ryzek e eu partilharíamos a nossa profunda ansiedade. Consigo relacionar-me com qualquer um que conviva com ela. É imperdoável o que o Ryzek faz com o seu medo, mas pelo menos ele parte de um ponto que não é descabido para mim.

5. Numa só frase, o que podem os fãs esperar de Gravar as Marcas?

Aventuras espaciais, flores venenosas e... luta (muita luta.)

6. Tem alguns rituais ou rotinas de escrita que queira partilhar connosco?

Nem por isso! Honestamente, as rotinas e eu não nos damos bem. Para mim, cada dia é diferente. Escrever não tem nenhum truque, basta sentar-me e fazê-lo. Dito isto, se sinto dificuldade em meter-me numa personagem, imagino uma lista de música para ela e ouço-as antes de começar a escrever. Às vezes, é uma ajuda.

7. Se pudesse dar algum conselho à Veronica de 13 anos, seria sobre a vida em geral ou sobre a escrita em particular, como seria?

Sê boa para as pessoas e não andes com pessoas que são repetidamente antipáticas contigo. É um bom lema para qualquer pessoa de qualquer idade, acho eu.

8. Pode contar-nos alguma coisa acerca de si que os seus fãs não saibam?

É difícil! Não tenho propriamente uma vida selvagem ou excitante, então... Só como bananas enquanto ainda estão verdes, talvez? E nunca me sinto menos à vontade do que quando visto um vestido.

9. Vamos a um joguinho rápido de "Kiss. Marry. Kill." Entre o Peter, o Eric e o
Caleb de Divergente, quem beijaria, com quem casaria e quem mataria?

Isso é complicadíssimo! Não gosto de nenhum deles! Mas como me estão a obrigar a responder, acho que casaria com o Caleb, beijaria o Eric e mataria o Peter.

Obrigada, Veronica! Só mais uma coisinha antes de nos despedirmos. Temos de provar que a Veronica é de facto um ser humano. Importava-se de tirar uma fotografia neste preciso momento para os seus fãs? (a segurar um letreiro de FBAutorDestacado) 

Entrevista cedida por Harper Collins. 
SOBREVIVÊNCIA, NÃO HÁ LUGAR PARA A HONRA
GRAVAR AS MARCAS 
AUTORA DO BESTSELLER DIVERGENTE
VERONICA ROTH


Numa galáxia dominada pela corrente, todos têm um dom 

LANÇAMENTO MUNDIAL A 17 de Janeiro!
PVP : 16,60€ e-book: 9,99€

Fiquem ainda com um sneak peek!

Presumes que sou brutal por causa do que ouviste — disse eu. — Bom, e então o que eu ouvi de ti? Tens a pele fina, és um cobarde, um tonto?

— Tu és uma Noavek — disse ele, teimosamente, dobrando os braços. — A brutalidade está-te no sangue.

— Eu não escolhi o sangue que me corre nas veias — respondi. — Não mais do que tu escolheste o teu destino. Tu e eu, tornámo-nos naquilo que fomos feitos para nos tornarmos. 

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2 Comentários

  1. Adorei a entrevista!
    Deviam ter dito para ela não dar o mesmo fim que deu em convergente, se ela o fizer nunca mais leio um livro dela, chorei um rio por causa daquele fim já, não aguento uma segunda vez xD
    Ansiosa pelo livro :D

    http://www.nerdechique.wordpress.com

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    1. Hahahaha eu gostei como acabou o Convergente apesar de ter sido 😭😭😭 Também eu! Super ansiosa!

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